Existiu, há milhões de anos, uma velha, muitíssimo velha e igualmente muitíssimo solitária. Não existiam outras pessoas, nem bichos, nem plantas, nem nada... Então, ela pôs-se a chorar e pediu a Deus que lhe desse companhia, pois se sentia muito infeliz e só.
Para experimentá-la, Deus enviou-lhe primeiro um monte de mosquitos, pulgas e formigas, que a atormentavam a todo o momento!
Depois, satisfeito com a sua paciência, recompensou-a, enviando ao mundo flores, pássaros e mil coisas belas, que encantavam a vista e alegravam o coração. O chão da choupana da velha cobriu-se de denso tapete de lindas florzinhas rasteiras, de todas as cores: verde, amarelo, azul, vermelho, lilás.
Ela era velha, mas não sentia a velhice. Tudo para ela era alegria, paz e encanto. Passava o seu dia a correr atrás das borboletas e a examinar as flores, cuidando delas com amor. Os pássaros vinham pousar em seus ombros e ela entretinha-se horas e horas a falar com eles. Sentia-se feliz e o mundo, a seus olhos, já não era triste e vazio.
Quando morreu, seus amigos bichos ficaram tristes, mas continuaram habitando o mundo.
Eis porque, ainda hoje, após séculos e séculos, os mosquitos adoram passear irreverentemente no rosto, braços e pernas das pessoas. Eles se lembram da velha! Porém, nós nada herdamos desta velha e não temos a mínima paciência. Daí eles se vingaram, tornando-se nocivos, como as formigas, pinicando qualquer uma...
Para experimentá-la, Deus enviou-lhe primeiro um monte de mosquitos, pulgas e formigas, que a atormentavam a todo o momento!
Depois, satisfeito com a sua paciência, recompensou-a, enviando ao mundo flores, pássaros e mil coisas belas, que encantavam a vista e alegravam o coração. O chão da choupana da velha cobriu-se de denso tapete de lindas florzinhas rasteiras, de todas as cores: verde, amarelo, azul, vermelho, lilás.
Ela era velha, mas não sentia a velhice. Tudo para ela era alegria, paz e encanto. Passava o seu dia a correr atrás das borboletas e a examinar as flores, cuidando delas com amor. Os pássaros vinham pousar em seus ombros e ela entretinha-se horas e horas a falar com eles. Sentia-se feliz e o mundo, a seus olhos, já não era triste e vazio.
Quando morreu, seus amigos bichos ficaram tristes, mas continuaram habitando o mundo.
Eis porque, ainda hoje, após séculos e séculos, os mosquitos adoram passear irreverentemente no rosto, braços e pernas das pessoas. Eles se lembram da velha! Porém, nós nada herdamos desta velha e não temos a mínima paciência. Daí eles se vingaram, tornando-se nocivos, como as formigas, pinicando qualquer uma...
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