Sou uma flor silvestre, uma pequenina flor sem beleza, sem perfume, sem significação alguma para o mundo, porém, para Deus, sou algo mais que uma simples plantinha desprezada aqui em baixo! Eu era do Seu jardim, lá em cima, mas por razão só dele sabida, fui um dia atirada ao mundo onde deverei permanecer alguns anos.
Já passei por muitas mãos, umas que me amaram, outras que me desprezaram e outras que me aceitaram por caridade cristã, ou aceitam-me ainda.
Tenho uma missão, no fim da qual, conforme o meu merecimento, voltarei para o meu jardim, o Jardim de Deus. Tenho observado o mundo, e vejo muito egoísmo, muito orgulho, muito ódio, calúnias, incredulidade, invejas e decepções. Mas, vou seguindo avante, com uma lágrima em minhas pétalas, com um misto de dor e pena por essas criaturas. Oro por elas e distribuo carinho, uma palavra amiga, leal e afetuosa. A minha divisa é esta: dar o quanto possível, amar a todos como irmãos, perdoar sempre e receber o menos que puder.
Não adoro a existência, pois acho os meus dias longos demais e a vida interminável. Os meus caminhos são espinhosos, silenciosos, tenebrosos, mas tenciono lutar por vencer os obstáculos e chegar um dia sã e salva ao cimo do calvário com minha cruz. Aí, creio, o mundo me sorrirá e eu me sentirei feliz na paz de Deus, contente por ter dado conta do recado.
Já passei por muitas mãos, umas que me amaram, outras que me desprezaram e outras que me aceitaram por caridade cristã, ou aceitam-me ainda.
Tenho uma missão, no fim da qual, conforme o meu merecimento, voltarei para o meu jardim, o Jardim de Deus. Tenho observado o mundo, e vejo muito egoísmo, muito orgulho, muito ódio, calúnias, incredulidade, invejas e decepções. Mas, vou seguindo avante, com uma lágrima em minhas pétalas, com um misto de dor e pena por essas criaturas. Oro por elas e distribuo carinho, uma palavra amiga, leal e afetuosa. A minha divisa é esta: dar o quanto possível, amar a todos como irmãos, perdoar sempre e receber o menos que puder.
Não adoro a existência, pois acho os meus dias longos demais e a vida interminável. Os meus caminhos são espinhosos, silenciosos, tenebrosos, mas tenciono lutar por vencer os obstáculos e chegar um dia sã e salva ao cimo do calvário com minha cruz. Aí, creio, o mundo me sorrirá e eu me sentirei feliz na paz de Deus, contente por ter dado conta do recado.
Texto: Maria Francisca da Silva.
Imagem: Autor desconhecido.
Um comentário:
Lindo texto Maria! Muitos de nós somos essa flor sem beleza, sem perfume, mas que dá o quanto possível, ama a todos como irmãos, perdoando e sem importar para o receber.
O mundo definitivamente precisa muito mais deste pensamento para presenciarmos dias melhores.
Parabéns!
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