quarta-feira, 25 de agosto de 2010

DANÇA DAS FORMIGAS

Observando as formigas na parede, sigo suas trilhas até o imaginário.
Dimensões que você bem sabe aonde,
Belezas de um caos ou de extrema organização social.

Talvez por estas variáveis andanças, eu possa coroar nosso enlace com uma dança.
Porque o tempo corrói a tudo estático
e não podemos nos deixar presos em algum pátio.

Nestas divagações de profunda ciência quântica, sou apenas um sonhador sobre sua forma física,
Seguindo as trilhas destas pequenas formigas, te coloro bela e infinita em várias telas.
O vermelho colore sua bochecha, o azul tinge o branco de sua sombra,
O amarelo transmite sua energia, o castanho brilha seus olhos durante os dias.

Pequenas formigas que a união trilha ensinam que amar nasce do pequeno,
Transforma-se de nascente em ribeirão,
torna-se rio que leva a imensidão do oceano.

Insetos na incansável idéia de produzir, cortar, carregar, induzir, defender, atacar, consertar, obedecer, reproduzir e distribuir.

São todas em uma,
o conjunto faz a mudança e o jogo faz a dança.


Texto: Marcelo Deoti e Silva...

5 comentários:

Anônimo disse...

Sensacional! Interessante perspectiva. Parabéns!

Leo Deoti disse...

Finalmente ele deu as caras! Há muito tempo vinha martelando esta idéia de publicar seus textos, poesias e letras! Espero que aquele imenso arquivo guardado seja revelado em doses homepáticas. Afinal de contas, guardar para as traças corroerem não faz sentido, não é? E como somos todos sedentos por uma morte sem sofrimento, nos deleitearemos com mais um integrante!
Salve irmão!!!

Cateb disse...

Grande Marceleza....surpreendente aparição heim!! Sensacional....abs.

Rafael Latorre disse...

mandou bem seu marcelo!

Anônimo disse...

Marcelão,

parabéns pela estreia. Espero poder contar com a sua contribuição, sempre generosa, nas páginas negras do Projeto.

Demais, cara.

Alegrias e poesias!

Daniel Rubens Prado.