quinta-feira, 8 de maio de 2008

VENTURA


Eu vi, num átimo de sorte
Quando respirei,
Quando parei no tempo e congelei as cores do dia
Você andando, pé ante pé
E passando os dedos no muro da rua

Fosse aquele, ó meu Deus, o momento sem fim da minha vida
Paralisaria o mar, o vento e qualquer vulcão atrevido
Para ser meu aquele instante
E apreciar meticulosamente, contemplar

Ver você, ao longe, passeando
Quem sabe, ora me fitando?
Ver seu desenho, obra da mais real beleza
Ver você, sem mais que isso, sem ter para quê

Estaria lá, meu amor, vendo
Observando, cada centímetro de detalhe
Tecendo minha memória para ser eterna
Sua pele, alma, transluzindo minha felicidade
Poesia: Bruno Sales.
Fotografia: Lidor Wyssocky.

6 comentários:

Unknown disse...

PURA SENSIBILIDADE DE UMA DECLARACAO ETERNA DE AMOR

Unknown disse...

PURA SENSIBILIDADE DE UMA DECLARACAO ETERNA DE AMOR

Anônimo disse...

Ma-ra-vi-lho-so!

Leo Dias disse...

deve ter sido mesmo um momento inesquecível...
"PURA SENSIBILIDADE DE UMA DECLARAÇÃO ETERNA DE AMOR" [2]

Parabéns!

Michelle Corazza disse...

Lindíssima a poesia!
Adorei!

Sucesso.

Michelle

Adriana Godoy disse...

Arrasou, Bruno, tirou de letra. Um amor desse, contemplativo, dá inveja. Beijo.