Ao vasculhar a dispensa, encontrei um pacote de penne. 250 gramas. Pronto, decidido! Massa é uma refeição simples e rápida; e pode ser nutritiva e completa, dependendo dos ingredientes adicionados. Em torno de cinco minutos, a massa fica “al dente”. Esse é o ponto ideal do cozimento para entendidos. Porém, no Brasil, algumas pessoas preferem uma massa mais macia.
Se o cozimento não for interrompido por água gelada, o próprio calor fará a massa chegar ao ponto ideal. Agora, se você escolher levá-la ao forno depois de misturada aos outros ingredientes, é melhor parar o cozimento, antes que chegue al dente. O calor do forno se encarregará de terminar o serviço. Ressalto que não é necessário colocar azeite, muito menos óleo na água na qual se cozinhará a massa. Coloque um pouco quando a água já estiver em ebulição. E, como não podia faltar em uma receita, sal a gosto.
Para decidir quais ingredientes vão com a massa, recorra à sua geladeira e/ou dispensa e pegue o que houver em sua frente. Inventar não é pecado. Eu, por exemplo, encontrei um resto de cogumelos Porto Belo, tomates cereja, aspargos e presunto de Parma. Cortei os tomates pela metade, os cogumelos em tiras, os aspargos em diagonal e desfiei o presunto. Coloquei os aspargos para cozinhar na água em ebulição por dois minutos. Depois, joguei água fria para proporcionar um choque térmico. Usei a mesma Sautese para todos os ingredientes. (Sautese é aquela frigideira com a borda inclinada, usada para saltear ingredientes. Ou seja, misturá-los jogando-os para cima). Salteei os tomates por um minuto, depois os aspargos e, por último, os cogumelos. Todos com um fio de azeite, sal e pimenta-do-reino. Misturei tudo com a massa, ralei um pouco de parmesão na hora e, pronto! Não levei mais de 20 minutos para fazer. Por sinal, achei deliciosa e ainda agradou a bella ragazza que me acompanhava.
Claro, não se esqueça de um bom vinho! Por ser uma massa sem molho, para uma harmonização, é imprescindível um vinho firme, fresco e balanceado. Se for um branco, opte por um pouco mais encorpado. Caso seja tinto, peça um que seja mais leve e frutado. Tão leve quanto sua companhia. E claro, dê preferência aos vinhos italianos, pois o prato é carcamano. Lembre-se, uma regra básica é sempre procurar harmonizar pratos com vinhos da mesma região.
Leo Deoti.
4 comentários:
Fala Peioti! A dica foi muito boa, mas como estou sem uma bela regazza, resolvi deixar o vinho pra uma ocasião mais adequada, e acabei no velho e bom cachorro quente acompanhado da água negra do imperialismo.
PS: O macarrão tem que selar?rsrs...
Magnífico... de dar água na boca... Acho que mais importante do que partilhar um bom prato acompanhado de um bom vinho com alguém, devemos partir do pressuposto de que após um dia de labuta nós (um bocadinho de egocentrismo!Rs) também merecemos o prêmio... Ou seja, independente da companhia temos que valorizar cada momento da vida e celebrá-la, afinal: carpe diem!!! Ah! Uma sugestão: já que na hora do aperto recorremos sempre à geladeira, que tal lembrá-la quando estamos diante de ingredientes tão ricos nos supermercados ou mercados...? Q tal?!
Po... nem imaginam o quanto fiquei feliz, em ver meus amigos, trocando receitas!!!!!! Fantastico!!! Descobri, a pouco, que se nao cozinhar... nao como. Sera muito util pegar essas dicas praticas e deliciosas com nosso amigo, mais que ilustre, Don Deoti!!!! Valeu demais Eutanasia!!!!!!!!
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