Dois pra lá, dois pra cá
gira, rodopia, expande
estira os braços lânguida e flutuante.
...ela dança.
Contrai, introspecta,
sente, grita-dói, chora,
fuzila com os olhos a plateia a sua volta.
...ela atua.
Fecha os olhos, gargareja o mar
oitava, falseta, balbucia
solta o cio ao vento, irrestrita. Maldita.
...ela canta.
E sem mais ânsias sequer
E sem mais delongas sobre esta mulher:
Ela é.
gira, rodopia, expande
estira os braços lânguida e flutuante.
...ela dança.
Contrai, introspecta,
sente, grita-dói, chora,
fuzila com os olhos a plateia a sua volta.
...ela atua.
Fecha os olhos, gargareja o mar
oitava, falseta, balbucia
solta o cio ao vento, irrestrita. Maldita.
...ela canta.
E sem mais ânsias sequer
E sem mais delongas sobre esta mulher:
Ela é.
Poesia: Gigi Favacho.
Imagem: Elena Platonova.
Um comentário:
Os malditos (e as malditas) são os melhores.
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