quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O CIÚME

O ciúme é a parte externa
De uma doença interna
Que nos faz refém
Uma visão doente
Da posse aparente
De quem se quer bem
Ciúme, teimosia da mente,
É a memória insistente
Do que já não se tem
Insegurança latente,
E confiança ausente
Que nada mantém
É normalmente um medo
De ser um brinquedo
Nas mãos de alguém
Talvez porque a fidelidade
É uma fragilidade
Aos olhos que a vêem
Ciúmes de outras pessoas,
Mesmo em épocas boas
Vão e vem...
O ciúme machuca e magoa,
E às vezes à toa,
Ocorre também
Então por que ter ciúme
Se o mero costume
É de onde ele vem?
Pois ciúmes reduzem abraços,
Tornam beijos escassos,
E não fazem bem
Enfim, vá se embora ciúme!
Que o amor assume
Os riscos que tem.
Texto: Renata Vilas Boas.
Imagem: Mirabilia.

2 comentários:

Deoti disse...

Lindo!

Anônimo disse...

Obrigada, Deotti. E obrigada, Daniel, pela atenção. Beijos. Rê.