tenho a noite para construir
com minhas ferramentas vis:
cigarro, álcool, e minha roupa caída
o som, da obra, me tira o tino
e me faz não querer o sol
logo após a escada urbana
sou mais um no sfumato cinzento
e quero mais que o prazer viril
quero ter punhos, tijolo, cimento
e cumprir a meta soturna:
outro amor, outra mentira e a certeza
de uma noite com começo e um quase-fim
Texto: Bruno Sales.
www.aobra.com.br
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5 comentários:
muito lindo....
amei....
abraço...
Sua cara, pequeno ser! Gostei.
"e cumprir a meta soturna:
outro amor, outra mentira e a certeza
de uma noite com começo e um quase-fim"
Mais uma vez a obra rende bons versos. Lindo texto!
parte do fim de semana nunca morre
Adriana, Nine, Lício e amigos do Eutanásia... obrigado pelos comentários... aquele inferninho tem mesmo uma coisa a mais, algo estranho que faz a gente ficar remoendo e, ao mesmo tempo, querendo voltar lá. Eta buraco quente, sô!
Abraços e beijos.
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