Enchi meus olhos de sal e sol
Meu colírio é água do mar ensolarada
Gozei na areia meu êxtase de Brahma
Quando pari um filho rouco e espontâneo
Espontânea noite que desarma os consensos
Por mais que olhasse na terra os olhos salgados se voltavam ao céu
E ali eram muitas mais, estrelas, sois.
Então me sento esperando uma cadência decidir
Servir-me com uma flor simplesmente encantadora
Nunca fui tão índio, quando os outros se tornam assombrações nas sombras
E o cheiro que emana não paralisava nenhum olho na paisagem
Irmão, meu! Caralho! O bob Marley louvando é um barato!
Poesia: Vinícius Brandão Gois.
Imagem: Queda d'água do Tororão,
Um comentário:
blarg!
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