domingo, 28 de outubro de 2007



Humana-animalidade


Desejo que voa veleja viaja transparece trapaça tropeça trepa
no muro e sobe pelas paredes,

pula a janela e vai ao encontro...

Sob a luz de velas
sob a luz da lua
da pele nua

do pensamento torpe etilicamente estilizado...


Do sopro quente,
da alma que incendeia,
os velos, as sinapses,
as teias do destino,

que ata e desata os nós da nossa existência,
até a quinta-essência da nossa humana-animalidade.






Art Toilet By: Finurias

Um comentário:

Anônimo disse...

Arrebatador, Kamilla.

É só o que consigo dizer.