No cocoruto do morro detrás da casa dos meus sonhos tem um pé de manacá.
Não fui eu quem plantou.
Na chuva, o roxo brota. No frio, as folhas encolhem.
Vez em quando, amanhece podado, triste. Depois rebrota de zunidos.
Quando essa vida passar, espero ser manacá.
Que nem já sou.
Não fui eu quem plantou.
Na chuva, o roxo brota. No frio, as folhas encolhem.
Vez em quando, amanhece podado, triste. Depois rebrota de zunidos.
Quando essa vida passar, espero ser manacá.
Que nem já sou.
Texto: Augusto Franco.
Imagem: Raíssa Pena.
Imagem: Raíssa Pena.
Um comentário:
Só vi esta postagem agora... Texto lindo, Augusto Franco. Francamente lindo.
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