Um dia, no longe, o passarinho voou
para os verdes do nunca mais,
e não houve
arapucas infantes,
nem visgos colantes
ou armadilhas bastantes
que o trouxessem de novo
para a gaiola dourada
onde guardamos os sonhos,
os felizes, os tristes, os alegres risonhos.
Mas...
... ganhei um alçapão de ouro,
de cana do reino, entalhado.
Vou pegar meu chamarisco
ir bem longe da cidade
só eu e minha gaiola
pra ver se consigo pegar
o passarinho muito arisco
chamado Felicidade.
Poesia: Egly Fortes de Souza, Márcio Rubens Prado e Célio Balona.
Imagem: Brito del Mar.
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