sexta-feira, 21 de junho de 2013

Poema sem título (ou seria poema sem vergonha?)


POEMA SEM AR
 

Eu disse que precisava partir
e que nada é assim
tão preciso, tão ruim
mas que precisava ir.
 
Eu me apaixonei por outra.
Fiquei mudo - perdi
o sono, o tino, o rumo;
quase larguei tudo.
 
Pela amiga, eu fui atropelado.
Concebida a imprevisibilidade,
o momento de descuido,
o espanto, o espasmo,
acaso dos acasos
neste caso, talvez, de amor.
 
O amor é entregue,
coisa linda, leve,
de quem sabe que a vida,
muito mais que louca,
é breve.
 
 
 
Poesia: Daniel Rubens Prado.
Imagem:Jib Peter.


7 comentários:

Bruno Sales disse...

Ah, o amor.
Que vivamos, enquanto ele dure!
Que renasçamos. E que amemos novamente!

Parabéns, pelo amor e pelos frutos dele!

Adriana Godoy disse...

Bonito, Buda! Um canto ao amor, leve, louco, breve, mas amor!
Beijo

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marcella Jacques disse...

"é que o amor é a coisa mais linda, quando se refaz."
salve o amor e a poesia!

silvia m. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
silvia m. disse...

que coisa linda, poeta.
linda, mesmo.
já está gravado em mim.

forasteiro disse...

Putes, lindo cara.