sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Noturna


Para D.L.



Eu te amo por tua imensa liberdade
de viver sempre sob a luz da lua
perdida caminhando pelas esquinas
de uma cidade diversa
indecisa.

Eu te amo inteira e sem fim
e mesmo interrompida
por excesso acabada
ainda assim, te amo marginal bem-amada.

Eu amo quando te vejo
no encontro perfeito das noites
quando abres a porta e me beija.

No entanto, eu te amo ainda mais
e certo de meu amor por ti,
quando dizes adeus e sorri.



Poesia: Daniel Rubens Prado.
Imagem: Andra Ponomarenco.

4 comentários:

Marcella Jacques disse...

ahh, as mulheres boêmias... são as mulheres noturnas e borradas que fazem brotar a verdadeira poesia nesse nosso mundo, vasto mundo, submundo. se eu fosse homem só me apaixonaria por elas!

Adriana Godoy disse...

Gosto dos noturnos. Gosto da noite, das esquinas e da lua.

Lindo, Buda, lindo poema! Beijo

Paty Tavares disse...

Cada dia uma ilustração !!!
Que sorte Sra. N ...
Belíssimo.

Anônimo disse...

Ah, que amor sem precedentes. Com sabor de asa branca. Muito bom!!
Staël Gontijo