terça-feira, 11 de agosto de 2009

Um coração oprimido


Elegia à Augusto Boal
O dia que se vai
Ao derradeiro leito impermeável
Um corpo, um monólogo

Um coração oprimido

O peito aberto para o povo

Uma arena em chamas
Devaneios sociais, políticos, outrora
E a arena continua em chamas

Representação mútua
Lágrimas insanas
Sorrisos claustrofóbicos
Um insubstituível coração

Por Bruno Grossi.
Imagem: Autor desconhecido.

Um comentário:

Adriana Godoy disse...

Bela homenagem ao grande artista. Muito belo seu poema.