Eu que vivia poesia
Outro tempo senti que ela corria de mim
Corri atrás da poesia, como quem apenas corria
E ela fugia, numa corrida sem fim
Então um moço disse que de tanto se esforçar
Só fazia afugentar poesia
Que poesia é passarinho,
que de pouquinho em pouquinho
Se deve esperar,
Que era só se fazer de poleiro,
que sem assombro
ela viria pousar no meu ombro
Outro tempo senti que ela corria de mim
Corri atrás da poesia, como quem apenas corria
E ela fugia, numa corrida sem fim
Então um moço disse que de tanto se esforçar
Só fazia afugentar poesia
Que poesia é passarinho,
que de pouquinho em pouquinho
Se deve esperar,
Que era só se fazer de poleiro,
que sem assombro
ela viria pousar no meu ombro
Poesia: Kamilla Mota.
Imagem: Luiz Ventura.
Imagem: Luiz Ventura.
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