Na poesia há tristeza
Ela amarga
Ela fere
Uma febre
Vertiginosa
O consome
Teu corpo sai
Das entranhas das palavras
Uma poesia feita de dor
Imóvel, estática
Como o labirinto
Dos incompreendidos
Sem dizer o seu nome
Sem fugir dos seus pensamentos
O abismo o aguarda
Desumanizando a solidão
O escuro o trai
Como uma pedra
No deserto melancólico
De seus versos
Poesia e imagem: Bruno Grossi.
Nenhum comentário:
Postar um comentário