O ciúme é a parte externa
De uma doença interna
Que nos faz refém
De uma doença interna
Que nos faz refém
Uma visão doente
Da posse aparente
De quem se quer bem
Da posse aparente
De quem se quer bem
Ciúme, teimosia da mente,
É a memória insistente
Do que já não se tem
É a memória insistente
Do que já não se tem
Insegurança latente,
E confiança ausente
Que nada mantém
E confiança ausente
Que nada mantém
É normalmente um medo
De ser um brinquedo
Nas mãos de alguém
De ser um brinquedo
Nas mãos de alguém
Talvez porque a fidelidade
É uma fragilidade
Aos olhos que a vêem
É uma fragilidade
Aos olhos que a vêem
Ciúmes de outras pessoas,
Mesmo em épocas boas
Vão e vem...
Mesmo em épocas boas
Vão e vem...
O ciúme machuca e magoa,
E às vezes à toa,
Ocorre também
E às vezes à toa,
Ocorre também
Então por que ter ciúme
Se o mero costume
É de onde ele vem?
Se o mero costume
É de onde ele vem?
Pois ciúmes reduzem abraços,
Tornam beijos escassos,
E não fazem bem
Tornam beijos escassos,
E não fazem bem
Enfim, vá se embora ciúme!
Que o amor assume
Os riscos que tem.
Que o amor assume
Os riscos que tem.
Texto: Renata Vilas Boas.
Imagem: Mirabilia.
Imagem: Mirabilia.
2 comentários:
Lindo!
Obrigada, Deotti. E obrigada, Daniel, pela atenção. Beijos. Rê.
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